Ontem, Beto Richa virou manchete porque foi preso na capital paranaense. Além disso, grande parte do núcleo duro da gestão do governo do Paraná também sofreu com a decretação de prisões e a avalanche de informações que estão pipocando de todos os lados sobre os escândalos relativos às operações em andamento contra o ex-governador.
Só que há, internamente, uma grande disputa pela apropriação de documentos que possam levar a novas informações. No entanto, essa disputa está fazendo os agentes da lei se bicarem para acessar de forma mais particular aquilo que possa ser objeto de investigação.
Inclusive, dentro da residência do ex-governador há essa disputa por conta do destino a ser dirigido esse volume de objetos, tais como celulares, computadores, documentos em papel, ou seja, aquilo que possa ser usado como objeto de investigação está no meio de um fogo cruzado.
O fogo amigo não é tão amigo assim. O ministério público e o Gaeco já tiveram também outras tretas, mas essa é a mais evidente por conta da série de investigações envolvendo o ex-governador e até então candidato a uma das vagas para o Senado Federal pelo Paraná.
Agora resta saber se este entrave entre as operações não poderá beneficiar as pessoas investigadas, principalmente, por criar um clima de insegurança sobre a própria jurisdição a ser respeitada e a hierarquia a ser protagonista diante um evento marcante na política do Paraná em plenas eleições 2018.